sexta-feira, 18 de março de 2011

Palavra Dra. Neuza Itioka sobre o Japão

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima (Lucas 21:25-28).

Ninguém gostaria de estar ali em Sendai, no Japão, para experimentar o pavor do mais violento terremoto, em 165 anos, com 8,9 graus na escala Richter, e ver o que aquele aterrorizante maremoto ou tsunami acabou de fazer: arrastou tudo - carros, como se fossem folhas secas; barcos de grande porte, como se fossem feitos de papel; não poupou casas e prédios solidamente construídos. Tudo se foi e fala-se em mais de 30 mil pessoas estão perdidas.

Mais de 215 mil pessoas já haviam sido retiradas das zonas atingidas pelo terremoto. A comunidade internacional não tardou a anunciar a vontade de apoiar imediatamente o povo japonês. A Austrália e os Estados Unidos já enviaram seus socorristas. Igualmente, a União Europeia iniciou mobilização de seus recursos de defesa civil.

Sim, é um povo que sempre soube se levantar das catástrofes, das cinzas da segunda Guerra Mundial, das cinzas da bomba atômica e sobreviveu ao terremoto violento de Kobe, sem ajuda de nenhum país. Mas, desta vez, aceitaram os braços estendidos das nações solidárias dispostas a ajudá-los.

Desde 2005, tenho ido ao Japão, todos os anos, para ministrar algumas igrejas e admiro aquele povo disciplinado, ordeiro que trabalha dia e noite, um povo poupador e administrador de tempo e dos seus recursos. É um país onde as leis são respeitadas e funcionam. O povo as respeita e as cumpre. Não existe "jeitinho".

No ano passado, ministrando em uma das igrejas em Omihachiman, uma cidade da província de Shiga, tive o privilégio de visitar o prefeito e deixar com ele um volume da nossa Bíblia, agradecendo por receber a presença dos brasileiros que ali residem e que gozam da liberdade de culto. Contudo, ao mesmo tempo, não nos esquecemos de lhe pedir perdão por alguns transtornos que "a nossa gente" causa, levando os nossos maus costumes como nação.

Mas, o Japão me faz sofrer. Dói dentro de mim e de muitos o fato de que essa nação, que reúne a alta tecnologia e a sua virtude de ser industrioso, com PIB extraordinário, tornando-se a terceira economia mundial, graças à disciplina quase maníaca por trabalho, que não dá descanso nem aos domingos, é uma nação cheia de "deuses estranhos". Eles mesmos dizem que vivem apavorados. Alguns diriam que é um país cheio de superstição. Outros diriam que é um país onde as divindades enganam, com muita elegância, os que não discernem a realidade espiritual. É um povo ainda cativo à Rainha dos Céus.

Trata-se também de um dos povos mais preparados para enfrentar catástrofes e sismos. No entanto, terremoto seguido de tsunami enorme, de 10 metros ou mais, pegou todos de surpresa. A nação está sendo chacoalhada!! Se no Brasil, com as chuvas de verão, estamos sendo abalados, o que podemos dizer do Japão? Temos de orar pela nação e pelos japoneses, por quem Deus enviou o seu filho unigênito.

É necessário que a Igreja no Brasil desperte do conformismo e mornidão. Deus havia nos prevenido, desde algum tempo, que o mundo inteiro seria visitado por fenômenos diferentes: vulcões, terremotos, tsunamis, furacões. Dr. Samuel Doctorian, em 1998, havia dito que Deus lhe enviou os anjos para lhe dizer que muitas partes do mundo (especialmente América do Norte: México, América Central: Caribe, Amazônia e cidades costeiras da América do Sul) ficariam debaixo das águas. Profetas no Brasil, em 2005, disseram que o Brasil está debaixo do juízo de Deus e seria visitado por muitas águas e muitos raios e trovões. Deus nada faz, sem primeiro falar aos seus profetas.

Ainda assim, na palavra profética de Samuel Doctorian, Deus estaria preparando um avivamento sem precedente que viria no meio desse caos de tantas chuvas e enchentes. A chuva continua a cair em várias partes do Brasil. Novamente Santa Catarina é atingida com enchentes; Paraná está sendo visitado por chuvas... Há um grande trecho no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul debaixo das águas que subiram mais de nove metros, deixando cidades e mais cidades submersas.

Quando você lê o profeta Isaias, que descreve o juízo que caiu sobre Judá e Israel, ele diz, no meio do caos: "Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas ações. Ai do perverso! Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram" (Isaías 3:10 e 11).

O tempo de distração se foi. Temos que estar em alerta constante e ao mesmo tempo aprender a descansar no meio da luta e de caos, pois Jesus é o nosso descanso.

A despeito desses fenômenos que estão acontecendo em tantos lugares, devemos continuar a crer que o Senhor está no controle de tudo. Ele reina, Ele é o Senhor. A nossa parte é continuar servindo ao Senhor, trabalhar todos os dias, até o final, pregar o Evangelho, ajudar essas vítimas das catástrofes e, ao mesmo tempo, buscar a nossa santificação constante, sem perder a intimidade com Deus.

Não resta dúvida, o tempo de Jesus vir buscar a sua noiva está próximo. Será que estamos preparados?



terça-feira, 15 de março de 2011

Perdão Senhor!


Perdão Senhor, pelas tantas vezes
Que deixei de te levantar mãos santas,
em favor do próximo e do irmão.
Perdão pela dureza do meu coração.
Perdão pelas vezes que não fui sensível
à doce e meiga voz, ao chamado irresistível
para orar, clamar, suplicar.
Perdão pela desobediência, pela maledicência,
pela indolência, vaidade e orgulho.
perdão pela falta de sensibilidade
Para tratar de assuntos da eternidade,
Que desabrocham no cotidiano
Mas pequenas frases, atitudes tolas,
Que não glorificam o teu glorioso nome.
Perdão, Senhor; a tristeza me consome,
Ao pensar que errei e te entristeci.
Perdão Senhor, porque eu não te ouvi,
Nem dei atenção aos conselhos teus,
E só quis fazer os caprichos meus,
Perdi tempo, prazer....falhei....
Mas o arrependimento encontrei,
Voltei. Para te pedir: Perdão!
Perdão, Senhor! Dá-me uma nova chance;
Que o meu coração alcance
Teu alvo para mim! Sou Tua até o fim.
E agora de todo o coração recebo o teu perdão.

(Pastora Angela Valadão)



quinta-feira, 10 de março de 2011

Há se eu fosse mais velho!

Não estou com pressa de envelhecer. Meu pai padece há anos de uma doença que o deixou senil e caquético. A velhice intimida. Sei que na terceira idade não só perderei a impetuosidade típica dos jovens, como me tornarei mais vulnerável às doenças degenerativas. Mesmo assim espero pelos meus dias de ancião, porque só os velhos podem dizer coisas proibidas aos jovens. Estou ansioso para que chegue o tempo de poder dizê-las.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgar a fama em nome de Deus. diria que já presenciei o desespero de alguns que, tendo almejado se destacar como referenciais de sua geração, vieram a descer do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores de algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas, e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta, sem o glamour do mundo, a preferirem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor em vez de desejarem os loiros da glória humana.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu alertaria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais sobre o perigo de chegar ao topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria que fugissem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapé de página vem de uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contato pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria que fossem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13, 17.)

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e dizendo que não adianta se apressar nos primeiros anos. Contaria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e seus filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já estavam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de lerem outros livros que não sejam de ministério, de curtirem a sua mulher e de praticarem algum esporte. Eu pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que um pastor ou evangelista pode ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar a poesia e de cantar canções de ninar.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual nem as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos que muitos acreditam superungidos passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua superespiritualidade em megaeventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam em seus aposentos para assistirem a filmes na televisão e logo depois sobem às plataformas com o ar de santos da hora. Não hesitaria em alardear que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Muitos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não tinham amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Eu incentivaria os mais jovens a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitavam ao ridículo de investigarem a boca umas das outras e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade com ouro, saíam proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual e ensinaram às mulheres a vigiarem mais durante a menstruação por haver demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do evangelho, à doutrina dos apóstolos; que não deixassem de pregar a Cruz do Calvário.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Eu diria aos jovens que não procurassem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria que não ficassem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não havermos ensinado com a destreza de Paulo, ou nos portado com a ousadia de Pedro, ou escrito com o mesmo amor de João. Teremos de prestar contas ao Senhor apenas por não termos vivido nossa própria identidade.

SE EU FOSSE MAIS VELHO... Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que Ele tem para fazer por meio de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente, falaria que na velhice muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e que não escolheram a melhor parte, como fez Maria.

Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança...ou como diz na versão corrigida: Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança. Pv 11.14

quarta-feira, 2 de março de 2011


Há alguns dias atrás li um frase de John Bevere que mexeu muito comigo, ela dizia assim: "Os enganados se confortam com um conhecimento de Deus que eles simplesmente não possuem." Isso ficou martelando dentro de mim e ao estudar mais profundamente sobre isso pude ver que o fato de saber quem é Deus, de até mesmo reconhecer que Ele é importante na minha vida não quer dizer que eu tenha intimidade com Ele.

Por exemplo o Presidente da República, ele é importante na minha vida, as decisões que ele toma lá no Palácio do Planalto afetam minha vida aqui, mas eu não sou íntima do presidente, eu sei quem ele é, mas não o conheço de fato. Assim pode acontecer com Deus também. Se eu não desenvolver meu relacionamento com Ele através da oração, momentos devocionais Eu vou saber quem Ele é, mas não vou conhece-lo de fato.

O povo de Israel nos dá um exemplo claro do quanto isso acontece e pode ser perigoso. Quando peregrinavam no deserto em um determinado momento eles e Arão fizeram um bezerro de ouro e começaram a cultuar ao mesmo dizendo que este era o Deus que os tinha tirado do Egito. Eles continuavam acreditando no mesmo Deus, não era Baal ou algum outro ídolo, era Deus mas eles acabaram reduzindo a glória de Deus ao nível da imagem de um bezerro de ouro. Eles reconheciam Deus mas não o conheciam e isso gerou desobediência no coração deles.

Percebe o quanto isso é perigoso para nós.....pois quando não conheço Deus de fato posso acreditar que estou obedecendo quando na verdade não estou pois me falta o temor do Senhor. Então quero lhe deixar uma pergunta. Você reconhece Deus ou você conhece Deus?
Deus o abençoe

(Texto de apoio "o que atrapalha a verdadeira intimidade de John Bevere)