sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amor e Perdão

Hoje fiz meu devocional no livro de Lucas e a passagem do capítulo 6 dos versos 27-36 me chamaram bastante a atenção, aliás é a segunda vez essa semana que Deus ministra algo em meu coração relacionado a amor e perdão.

Nessa passagem Jesus nos mostra claramente como deve ser o nosso proceder ou a nossa atitude, ali Ele nos mostra que amar, perdoar, emprestar, fazer o bem para com aqueles que nos amam até aqueles que ainda não tiveram um encontro com Deus o fazem e muitas vezes melhor do que nós, os chamados cristãos fazemos.

A diferença e o desafio está em praticar tudo isso com aqueles que não são tão próximos a nós no sentido de afinidade, aqueles que não são da nossa "turma", ou que um dia foram mas por algum motivo tipo nos magoaram, nos feriram, traíram a nossa confiança e por ai vai, hoje não são mais dignos de estar conosco, se tornaram "personas non gratas".

É difícil, eu sei, mas se você prestar atenção nessa passagem, vai ver que Jesus deixou uma dica preciosa para nós: "Como vocês querem que lhe façam, façam também a eles.". Essa semana li uma frase que em impactou muito: "Se Deus nos perdoasse conforme nós perdoamos o nosso próximo, como estaria a nossa vida, onde estaríamos nós?"

Então vamos refletir nisso e ver que se seguirmos a dica que Jesus nos deixou ai sim vamos estar vivendo como verdadeiros discípulos de Jesus e praticando o evangelho de forma integral.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Compaixão, eu tenho?

Marcos 6: 32-34

Jesus e os discípulos estavam muito cansados e com fome, tudo que Jesus mais queria era poder ficar quieto um pouco, matar a sua fome, tirar um cochilo sem ter ninguém esperando por nada Dele. Ele e os discípulos tentaram fugir para um lugar deserto, mas a multidão descobriu para onde eles iam e acabou chegando lá antes deles. Eu imagino a cena de Jesus descendo do barco, com certeza não vendo a hora de descansar um pouco e então ele vê uma grande multidão. O que eu e você sentiríamos no lugar de Jesus? Talvez um misto de raiva com indignação? Mas Jesus não, Ele teve compaixão pelo que viu, porque conseguiu enxergar além, Ele viu a alma daquelas pessoas e o quanto estavam perdidas. Ali havia uma necessidade que precisava ser suprida, e o final da historia é que o descanso ficou pra depois, as pessoas vinham em primeiro lugar.

Mas e nós? Quando foi a última vez que sentimos compaixão por alguém¿ E não estou falando daquela compaixão que é mais movida por um emocionalismo do que amor ao próximo mesmo. Sabe, aquela que nos faz ajudar o povo da região serrana do Rio. Eu estou falando de uma outra compaixão. Por exemplo, ontem eu vi uma cena que ficou martelando na minha cabeça a noite inteira. Ao ir pra Rema passei em frente de um “boteco”, e haviam algumas pessoas no recinto e muitas passando na rua. Bem próximo á uma mesa vi um senhor sentado embaixo de uma mesa plástica, provavelmente embriagado, e o que mais mexeu comigo foi que ninguém se importava. Parecia que era algo “normal” de se ver, era só mais um bêbado na calçada.

E o que Jesus faria em nosso lugar? Essas coisas nunca deveriam ser “normais” para nós. Cenas como essa e outras que nos acostumamos a ver no nosso dia á dia deveria gerar em nós uma compaixão tal que só sossegaríamos quando a necessidade que vimos fosse suprida. Uma visão deve gerar em nós uma compaixão que se torna em uma ação. Essa é a atitude de um verdadeiro discípulo de Jesus. Que o Pai celestial tenha misericórdia de nós e nos ajude a resgatar esses valores dentro de nós. Deus te abençoe!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quatro aspectos do nosso relacionamento com Deus - parte 4

Chegamos ao último aspecto de nosso relacionamento com Deus que é a fé encarnada e ninguém melhor para ilustrar isso que Maria, mãe de Jesus. Ela nos mostra que dizer "sim" ao Senhor significa entregar até nosso útero. Assim poderemos ser fertilizados e gerar as boas obras que Deus te antemão preparou (Efésios 2:10).

Quando Maria se encontrou com o anjo e ouviu tudo que ouviu, ela sentiu medo com certeza. Ela pensou em tudo que envolvia aquela noticia como seu relacionamento com José, sua familia e tudo o mais. Lucas registra apenas uma frase de Maria: Como acontecerá isso se sou virgem?"

Numa espiritualidade sadia, as perguntas e questionamentos surgem de forma quase natural, como resultado da limitação humana de penetrar nos desígnios divinos, e Deus não se ofende nem se escandaliza com as perguntas, e as esclarece e nos lembra de quem Ele é e do que é capaz.

O problema está em como vamos responder ao que Jesus nos fala. Maria respondeu: "Sou serva do Senhor, que aconteça comigo conforme a Tua palavra." Mas e nós será que conseguiríamos dar a mesma resposta. A conclusão a qual cheguei foi a seguinte: só é capaz de dar a mesma resposta quem caminha ou caminhou dentro das outras etapas. Atendeu ao chamado, entendeu que tem uma missão, passa pelo deserto a fim de ser trabalhado por Deus e curado de suas feridas, ai sim está pronto para dizer SIM. Pois sabe que tem uma identidade em Deus e quando sabemos quem somos fica mais fácil de descobrir para onde se vai e o sim é só mais um detalhe dentro do meu relacionamento com Deus.

Por isso não esqueça uma espiritualidade sadia resgata em nós uma identidade perdida e em nossa caminhada com Deus constantemente vamos passar pelas quatro etapas. Deus te abençoe!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quatro aspectos do nosso relacionamento com Deus - parte 3



















Hoje quero compartilhar com vocês sobre essa etapa de nosso relacionamento com Deus denominada deserto, e vejo que não tem ninguém melhor para nos ajudar do que Jó, penso que se ele estivesse ainda entre nós seria a maior autoridade no assunto, pois se teve uma pessoa que viveu o deserto na sua totalidade foi esse homem.

Jó foi conduzido ao deserto por uma permissão de Deus, e não tinha nenhuma condição favorável em que se apoiar, todas as coisas conspiravam contra ele e seu relacionamento com Deus, nem seus amigos o entendiam. Ele tinha pessoas ao seu redor mas ainda assim estava sozinho.

Isso me leva a aprender que na solitude do deserto é preciso lidar com o sentimento de abandono, mas é assim que vamos encontrar Deus no silêncio. O silêncio vai revelar a minha realidade interior. Foi no deserto que Jó descobriu que conhecia Deus de ouvir falar e não de experimentar.

E então quando nossa realidade interior é revelada temos uma escolha a fazer, a de se entregar incondicionalmente. Jó se entregou incondicionalmente e pôde experimentar Deus, Ele se fez conhecido a Jó de uma forma especial. E Jó então saiu do deserto mais fortalecido em todos os aspectos mas principalmente em sua identidade.

Eu posso dizer que já experimentei alguns desertos em minha vida, e lá tive vontade de desistir de tudo mas foi nesses momentos onde pude ver que embora eu quisesse desistir Deus não desistia de mim e me sustentou. Sai deles com meu relacionamento com Deus mais intenso, minha identidade mais firmada mas principalmente com meu caráter mais forjado em DEUS.

Eu não sei qual o momento que você está passando na sua vida, mas se estiver no deserto se entregue incondicionalmente e deixe DEUS cuidar de você. Se você está lá há um propósito e no tempo certo o Pai vai compartilha-lo com você e tira-lo do deserto mais foralecido. Deus os abençoe!


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quatro aspectos do nosso relacionamento com Deus - parte 2


Olá, hoje quero compartilhar com vocês sobre o segundo aspecto de nossa caminhada com Deus, que é a missão, e para isso podemos tomar como exemplo de alguém que recebeu uma missão a figura de Moisés.

Moisés tinha sido separado por Deus para ser aquele que libertaria o povo hebreu da escravidão no Egito, ele tinha um chamado, um propósito para sua vida e Deus foi lhe preparando para esse chamado em todos os momentos que ele foi vivendo, cada detalhe da vida de Moisés, a criação no palácio, a morte do soldado egípcio, a vida de pastor no deserto foi lhe treinando para sua missão e no momento oportuno, no tempo de Deus a missão foi compartilhada com ele.

Quero observar aqui que em nenhum da conversa de Deus com Moisés (leia Exôdo 3 e 4), Deus falou para Moisés mudar algo em seu modo de ser ou alguma característica sua, tudo que Ele queria é que Moisés aceitasse a missão, que Ele o próprio Deus o capacitaria e conduziria dentro da missão.

Agora quero trazer isso para nós hoje, não pense que era um privilégio apenas de Moisés, é claro hoje não tem mais um povo hebreu escravo no Egito, mas assim como Deus tem um chamado para cada um de nós, esse chamado nos conduz á uma missão. Deus te fez de um modo único, com personalidade e características pessoais e com um propósito e te vocaciona para servi-lo. Tudo que você é tem muito valor para o Reino e foi colocado em você para servir. Pense nisso e se você ainda não descobriu sua missão peça ao Papai que Ele vai te revelar.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Quatro aspectos do nosso relacionamento com Deus - parte 1

Olá, nesses próximos dias quero compartilhar com vocês sobre quatro aspectos de nosso relacionamento com Deus. A fonte desse texto e dos próximos três é um livro que estou lendo chamado "O melhor da espiritualidade brasileira".
Então vamos lá, segundo um psiquiatra argentino, chamado Carlos Hernadez existem quatro estágios em nossa caminhada com Deus. O primeiro deles é denominado de Chamado.

Para exemplificar melhor esse estágio podemos usar a pessoa de Abraão. Lá em Gênesis 12:1-3 nós podemos ver o chamado que Deus fez a Abraão, e uma coisa interessante de se notar é que toda fala de Deus com ele é pessoal. A palavra você é usada várias vezes: "farei de você um grande povo...", "...você será uma benção....", "....por meio de você todos os povos.....". Podemos ver com esse exemplo que o nosso Deus é um Deus pessoal, e tem um chamado pessoal para cada um de nós.

E olha só, esse chamado pessoal não tem nada á ver com chamado missionário, precisamos desmistificar isso. O Salmo 139 nos diz que Deus determinou e escreveu cada um de nossos dias quando ainda éramos um embrião na barriga de nossa mamãe. Isso quer dizer que Ele tem um propósito e um chamado para cada um de nós. E é pessoal e intransferível, o que Ele tem pra você é para você e mais ninguém.

Passei muito tempo da minha vida sem entender, eu orava e dizia "Deus o que o Senhor deseja de mim", e veja bem isso eu já estava trabalhando no seminário que estudei, obedecendo um chamado missionário. E em um dos cultos, onde eu me achava completamente em crise com minha identidade, eu estava escondida em um cantinho do auditório, com a cara no chão quando Deus levou um dos ministros de louvor para ir lá e compartilhar o que havia no coração do Pai ao meu respeito, (Obrigado Orestys por ser sensível a voz de Deus naquele dia), e o que posso dizer é que até hoje eu lembro de cada palavra que Ele me falou e isso tem me sustentado Nele.

Para finalizar quero dizer á você que tens sim um chamado específico para sua vida, busque e renda-se ao abraço do Pai através do sacrifício de Cristo e da revelação do Espírito. Ele vai falar com você. Até a próxima e que Deus abençoe o seu dia!